terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Meu querido e doce enamorado

A luz do teu olhar cativou meu coração de forma tão avassaladora, que se torna inexplicável. Supera a razão e o entendimento sentir-me sempre envolta no teu abraço-ninho-poço-de-ternura, ainda que não te veja.

Parece loucura tanta alegria só por beijar tuas palavras amantes que me afagam sem fim. Sinto-me milagrosamente afetada em cada dádiva do teu ser ao meu, em cada surpresa, na fascinante aventura de nos conhecermos.

Apoderou-se de mim uma sede do teu cheiro, que me estremece por inteiro e me impulsiona para ti. Vejo-me coberta de barro molhado dançando como nunca a sedução da terra de onde o transe nos fará voar.

Nem quero saber nada sobre os dias e as horas dos nossos encontros, nem onde nos entregamos, pois ficam inscritos ad eternum no universo e em cada uma das nossas células. Por isso, somos um do outro, porque estamos um no outro.

O nosso carinho transborda dos nossos sorrisos constantes e contagia de felicidade quem se aproxima, pois está adornado de simplicidade, verdade e pelo bem-querer tão maravilhoso que nos aconteceu. Portanto, não temo o fim desta paixão, porque se tornará em amor e isso tem um toque divino que saberemos merecer e frutificar.

Deste amor incondicional germinará a confiança para nos partilharmos em toda a multiplicidade do que somos e queremos, para nos respeitarmos no que divergimos, para nos acolhermos com fé e esperança.

Amo-te, meu bem!

A tua 

Filó


Porque "a luz do teu olhar cativou meu coração", numa dança serpenteada...